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Vereadores cobram agilidade sobre a internacionalização do Leite Lopes

"Daesp e Secretaria Nacional de Aviação precisam se manifestar", diz presidente de Comissão na Câmara
Vereadores cobram agilidade sobre a internacionalização do Leite Lopes

Fotos: Allan S. Ribeiro

A Comissão Especial de Estudos que acompanha e contribui no processo de internacionalização do Aeroporto Leite Lopes, reuniu-se na tarde desta segunda-feira, 17 de setembro. Participaram os vereadores Alessandro Maraca (MDB) - presidente, João Batista (Progressistas) e Nelson das Placas (PDT). 

Maraca explicou os motivos pelos quais está cobrando com veemência a aceleração nos processos de internacionalização, que deve beneficiar a cidade e os municípios ao entorno. Segundo ele o aeroporto vai agir como uma alavanca para o desenvolvimento regional, que tem enorme vocação não apenas para o agronegócio, mas também como importante polo científico que possui excepcional localização. 

"Existe estudo que aponta que o simples início na operacionalização, ainda que com aeronaves menores do que as utilizadas em outras cidades, já nos daria um acréscimo muito forte na arrecadação de ICMS e geração de empregos. Será um aumento de arrecadação sem onerar a população", afirmou o parlamentar.

Os vereadores lembraram que a empresa Tead Brasil venceu o certame licitatório para realizar os trabalhos de logística quando a cidade estiver com as adequações necessárias na pista e puder receber as aeronaves. Maraca cobrou a presença e maior participação do Daesp - Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo, que não tem participado das reuniões na Câmara, além de que a Secretaria Nacional de Aviação não se manifesta em relação aos caminhos administrativos e também não comparece aos encontros. 

"Vou continuar me empenhando porque Ribeirão Preto precisa acabar com essa novela do aeroporto internacional. Faz décadas que nós ouvimos e vimos discutindo esse assunto e nada acontece" - exclamou Maraca, ressaltando também que no ano passado foram disponibilizados 88 milhões de reais para as obras, que serão liberados através do empenho dos órgãos competentes pela organização dos documentos necessários. "Devo dizer que é temerário não utilizar esse recurso o quanto antes, porque os governos e as administrações mudam e as prioridades podem cair. Estamos perdendo uma grande chance de garantir que isso se concretize em Ribeirão Preto", finalizou.

Por Marco Aurélio Tarlá